Algum tempo se passou desde a última vez que me sentei em frente ao teclado, como osimples inteuito de poetizar. Muitos ventos passaram, muita terra caiu, muita chuva choveu, muito fogo queimou. E eu...
Continuo a poetizar.
Afinal, de que serve a minha vida se não para isso?
Poeta da vida...
Seria essa a minha definição?
Minha poesia não se faz verdade entre o encontro de um papel e uma caneta. Nem tão pouco no descompasso esquizofrÊnico de meus dois indicadores a bater nesses ou naqueles símbolos logo em frente. Minha poesia consiste em admirar o poema recitado em coisas simples e belas. Casas são poesias, jardins são poesias... Velas, praias, Montes, sorrisos, pessoas. Encontros.
Mais um ano se faz verdade. Mais um ano!
Ano que entra faceiro e me deixa faceiro também, promessas e energias que me fazem crer que este ano há de ser de realizações... Muito pra lá de dinheiro no bolso ou saúde pra dar;
E vender.
Ve se lá saúde é uma coisa vendável! Estranho pensar que alguém a venderia. Existem coisas que jamais seriam vendidas como bala no buteco da esquina.
Uma mãe que vê a vida da filha findando em um leito de hospital por falta de um rim, cobraria algo em espécie para dar-lhe o seu?
Engraçado pensar nisso...
A minha sempre disse que me DARIA a vida de necessário!
Há diversas maneiras de se doar vida,
vida se doa;
por atos.
Pense na vida e da vida !
Deixe que pensem da vida!
Viva!
Um comentário:
e o que se pensa...
pensamos alem dos nossos olhares,
mas será que enxergamos alem deles,
eis uma bela duvida,
o que se pensa dessa vida!
muitas coisas, porem pouco se faz,
o pensamento ainda é um um mundinho individual, em cd um de nós,
abraços
leek
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